terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Importações ajudam SP a manter liderança no ranking


O governo de São Paulo apontou o desempenho do ICMS como o principal responsável pela recuperação da receita tributária total do Estado no ano passado
São Paulo se mantém na liderança no ranking nacional da arrecadação do ICMS, com ampla distância das demais 26 unidades da Federação. De acordo com os dados anuais consolidados pelo Confaz, dos R$ 268,630 bilhões proporcionados pela cobrança do tributo em 2010, R$ 92,316 bilhões foram recolhidos por empresas paulistas. Em 2009 foram R$ 78,572 bilhões.

O governo de São Paulo apontou o desempenho do ICMS como o principal responsável pela recuperação da receita tributária total do Estado no ano passado. O montante contabilizado ficou 11,8% maior, em termos reais, em relação ao ano anterior. Nesse cálculo, o governo considerou o montante de R$ 92,970 bilhões, ligeiramente superior ao usado pelo Confaz.

No desempenho de 2010, além dos setores tradicionais responsáveis pelos maiores valores - energia elétrica, serviços de comunicações e combustíveis -, o governo de São Paulo destaca também maiores resultados com a incidência do ICMS das operações de importações.

Com esse desempenho geral, o Estado mantém a participação de pouco mais de um terço da arrecadação nacional. Uma percepção sobre essa fatia do bolo nacional é dada pela diferença dos demais Estados mais bem colocados no ranking: Minas Gerais (R$ 27,187 bilhões), Rio de Janeiro (R$ 23 bilhões), Rio Grande do Sul (R$ 17,893 bilhões) e Bahia (R$ 12,536 bilhões).

Apesar das avaliações de que 2011 deverá registrar redução na taxa nacional de crescimento da receita com o ICMS, o governo paulista observa que a demanda doméstica se mantém aquecida, grande parte devido ao aumento da renda e a expansão do crédito.

Para o governo paulista, embora haja tendência de arrefecimento da expansão da economia e da demanda nos próximos meses, impulsos fiscais e de crédito presentes na economia deverão contribuir para a consolidação da expansão da atividade também este ano. Como força adversa a esses estímulos, o governo cita a política de elevação da taxa Selic.

Fonte: Portal Canal do Transporte

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Chevron reinjeta nos poços 100% da água utilizada na produção do Frade


A Chevron Brasil informa que se tornou pioneira na adoção, no país, da reinjeção, nos próprios poços, de 100% da água produzida e 100% da água utilizada no processamento de petróleo em seu campo Frade, na bacia de Campos. Esse procedimento elimina o descarte, diretamente no mar, da água utilizada no tratamento do óleo.

Em 2010, cerca de 4,5 milhões de barris de água foram reinjetados nos poços dedicados à reinjeção de água. Deste volume, 1,6 milhão de barris são provenientes do processo de tratamento do óleo e o restante é a própria água do mar utilizada para manter a pressão nos reservatórios. O sistema do FPSO Frade (foto) utiliza equipamentos básicos como hidrociclones e células flotadoras de óleo, formando uma planta que tem capacidade para tratar 130 mil barris de água produzida por dia e de injetar até 150 mil barris de água diariamente.

A produção de água é um processo que está diretamente relacionado à produção de óleo nos campos de petróleo e sua reinjeção nos reservatórios também contribui para que a pressão nos poços seja mantida. Em média, a recuperação primária (ou seja, sem injeção de água ou outro fluido) é da ordem de 15% de todo o óleo existente no reservatório. Já com injeção de água, este fator de recuperação dobra para aproximadamente 30%.

"Reinjetar 100% da água é uma prática muitas vezes desafiadora, mas a Chevron está comprometida em fazer a coisa certa para o meio ambiente", afirma George Buck, presidente da Chevron Brasil.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Cobre pode chegar a US$ 11 mil por tonelada neste ano


Segundo Sérgio Aredes, do Sindicel, preço do metal deve continuar subindo até maio e depois entrar em um ritmo de desaceleração.

Com o mercado de commodities agitado, o preço do cobre também atravessa um período de fortes altas desde o final do ano passado.

Na expectativa do presidente do Sindicato da Indústria de Condutores Elétricos, Trefilação e Laminação de Metais Não Ferrosos do Estado de São Paulo (Sindicel), Sérgio Aredes, a tendência é que esses preços continuem subindo até o mês de maio.

"Eu vejo um teto de US$ 11 mil por tonelada para o produto até maio. A partir desse mês o cobre deve começar a cair de preço", avalia Aredes. Atualmente, na Bolsa de Londres, o produto encontra-se próximo ao patamar dos US$ 10 mil a tonelada.

Essa forte alta no preço do metal já vem prejudicando fortemente o setor que tem encontrado dificuldade de repassar a valorização da matéria-prima sobre o preço do produto final.

Aredes reclama de um descompasso "muito forte" entre os custos de produção e o resultado que vai para as prateleiras. "Somente um aumento de produtividade não consegue compensar essa alta nos preços".

Câmbio

A questão cambial também tem tirado o sono dos empresários do setor. A valorização do real já reduziu em cerca de 30% o faturamento do setor entre 2009 e 2010. "Nós já estamos somando perdas de US$ 250 milhões", aponta o presidente da associação que reúne 90% dos produtores do setor.

Segundo Aredes, as exportações acabam sendo as maiores prejudicadas, ainda que os produtores nacionais tenham participação muito tímida no cenário internacional.

"Nós temos uma grande capacidade inexplorada por conta do custo de produção no Brasil e agora também pelo alto custo da moeda nacional", critica o presidente.

Expectativas

A indústria de fios e cabos elétricos cresceu 14,7% no ano passado, partindo da base baixa de 2009, prejudicada pela crise financeira internacional.

Para o ano que vem as estimativas giram entre 8% e 10% de avanço baseados, essencialmente, numa base comparativa alta de avanço neste ano

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Reservas provadas de petróleo do Brasil crescem 10,65% em 2010


As reservas provadas de petróleo brasileiras cresceram 10,65% de 2009 para 2010, passando de 12.876 milhões de barris para 14.246 milhões de barris. Segundo a ANP, trata-se do maior percentual registrado desde 2002, quando houve um aumento de 15,4% em relação ao ano anterior.


As reservas totais, que incluem as provadas, as prováveis e as possíveis, deram um salto de 34,57% no mesmo período, maior crescimento verificado desde 2000, passando de 21.154 milhões de barris para 28.467 milhões de barris. As reservas brasileiras de 2010 estão disponíveis na página da ANP (www.anp.gov.br/?pg=42906).


No gás natural, as reservas provadas tiveram aumento de 15,23% na comparação entre 2009 e 2010, passando de 367.095 milhões de metros cúbicos para 423.003 milhões de metros cúbicos. A elevação é inferior apenas registrada em 2004 em relação a 2003, que foi de 32,91%. Nas reservas totais de gás natural, no mesmo período, a elevação foi de 37,11%, de 601.518 milhões de metros cúbicos para 824.723 milhões de metros cúbicos, a maior desde 2004, quando o aumento foi de 41,68% frente ao ano anterior.


Os dados de 2010 incluem as reservas referentes ao pré-sal da Bacia de Santos (antigas áreas exploratórias de Tupi e Iracema no Bloco BM-S-11), descobertas nos campos de Barracuda, Caratinga, Marlim, Marlim Leste e Pampo na Bacia de Campos, além de projetos de aumento de recuperação de petróleo nos campos de Albacora Leste, Maromba, Marimbá, Marlim Sul, Marlim Leste e Roncador na Bacia de Campos e na concessão de Leste de Urucu na Bacia do Solimões.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Cosan e Shell criam empresa de US$ 12 bilhões no Brasil


A multinacional Shell e o gigante brasileiro de açúcar e etanol Cosan (CSAN3) anunciaram nesta segunda-feira a criação da Raízen, empresa que integrará as operações em etanol e distribuição de combustíveis das duas companhias no Brasil e que nasce com um valor de mercado de aproximadamente US$ 12 bilhões.

A nova empresa, que começa suas operações neste semestre, contará com cerca de 40 mil funcionários, uma rede de 4.500 postos de distribuição de combustíveis, capacidade para produzir 2,2 bilhões de litros anuais de etanol e vendas anuais de cerca de R$ 50 bilhões, anunciaram os executivos das duas companhias em entrevista coletiva concedida nesta segunda-feira.

A integração das operações da Shell e da Cosan havia sido anunciada há exatamente um ano, mas o nome da empresa resultante, seus ativos e sua estrutura foram apresentados apenas nesta segunda-feira.

A Raízen, que será a terceira distribuidora de combustíveis do Brasil, teve seu nome inspirado na união das palavras "raiz" e "energia", o principal produto de empresa, segundo explicou Vasco Dias, que presidia a Shell no Brasil e exercerá o mesmo cargo na nova companhia.

Segundo Dias, o objetivo da união é dobrar a capacidade de produção de etanol para até cinco bilhões de litros em 2015 e consolidar este combustível como uma nova matéria-prima internacional.

Para isso, a companhia terá que aumentar seu volume de cana moída das atuais 62 milhões de toneladas para 100 milhões de toneladas anuais em cinco anos.

Outras metas para 2015 são elevar a capacidade de geração de energia nas 24 usinas que a nova empresa operará de 900 para 1.300 megawatts, e a produção de açúcar refinado de quatro milhões para seis milhões de toneladas anuais.

A Shell, que permanecerá como marca nos postos de gasolina e assumirá os atuais postos da Esso, aproveitará sua infraestrutura mundial para distribuir etanol em diferentes países, principalmente asiáticos e europeus.

Segundo o presidente do conselho de administração da nova companhia, Rubens Ometto, a Raízen começará a operar sem problemas financeiros, visto que a Shell fará uma contribuição de perto de US$ 1,6 bilhão para reduzir a atual dívida da Cosan, que chega a cerca de US$ 2,5 bilhões, e acrescentou que a nova empresa já entrou em contato com agências de classificação de risco para preparar uma emissão de bônus.

Megaempresa

A Cosan é a maior processadora de cana-de-açúcar no mundo, com capacidade de moagem de 62 milhões de toneladas, e uma das maiores produtoras e exportadoras de açúcar e etanol, com 23 unidades produtoras, sendo 21 no Estado de São Paulo, uma em Goiás e uma no Mato Grosso do Sul, além de quatro refinarias de açúcar e dois terminais portuários.

Em 2008, a Cosan adquiriu os ativos de distribuição de combustíveis e lubrificantes da ExxonMobil no Brasil, agora denominados Cosan Combustíveis e Lubrificantes (CCL), quarto maior distribuidor de combustíveis no Brasil, tornando-se o único player de energia renovável totalmente integrado no mundo. Através da Rumo Logística, a Cosan atua na infraestrutura para o açúcar no Brasil. Utilizando uma estrutura moderna e diferenciada, a empresa integra os modais rodoviário e ferroviário para transportar o produto até os terminais portuários, localizados em Santos (São Paulo), onde é exportado. (Com Agência EFE)

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Descarte de resíduos

Uma rede de supermercados oferece ao consumidor postos de coleta de remédios, embalagens e seringas, e promove a destinação adequada destes resíduos, que, se descartados como lixo comum, oferecem riscos à saúde de garis, catadores e também de contaminação do solo.

Conheça também o serviço que facilita a vida de quem quer destinar corretamente eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos velhos. O consumidor pode garantir a reciclagem de seus produtos desde a hora da compra. E, apresentando um aparelho antigo, pode até ganhar desconto na compra do novo.

Sites relaciondos:

http://www.descartecerto.com.br/default.aspx
http://www.eurofarma.com.br/versao/pt/servicos/descarte_medicamentos.asp
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Opep aumenta de novo projeção da demanda mundial de petróleo


Paris, 10/02/2011 - 11h22

A Opep (Organização de Países Exportadores de Petróleo) voltou a subir sua projeção da demanda mundial de petróleo para 2011 devido a uma atividade industrial robusta, especialmente na China e nos Estados Unidos, e a um "inverno glacial" que afetou a maior parte das regiões da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômicos), segundo o informe mensal publicado nesta quinta-feira. A Opep aposta agora numa demanda de ouro negro de 87,7 milhões de barris diários em 2011, uma cifra revisada em alta de 0,46%.

Nesta quinta-feira, o petróleo Brent permanecia acima de 100 dólares, impulsionado pela tensão política no Egito e por estoques menores no Mar do Norte, contrastando com o estoque maior nos Estados Unidos, fazendo o spread entre os preços continuar amplo. O Brent caía 0,13 dólar, para 101,69 dólares o barril, e o petróleo dos EUA para março caía 0,04 dólar, para 86,67 dólares o barril.

"Quando há razões políticas no pano de fundo, isso sempre será analisado", disse Ben Le Brun, da CMC Markets, acrescentando que a tensão no Oriente Médio pode fazer os preços do petróleo escalarem. Investidores continuavam preocupados de que a revolta popular na Tunísia e no Egito incentive levantes em outros produtores de petróleo como a Líbia ou a Arábia Saudita.