quarta-feira, 30 de junho de 2010

Estaleiro da OSX será no Rio

A OSX, empresa de construção naval do grupo EBX, do empresário Eike Batista, informou ter dado entrada no processo de licenciamento ambiental para construção de estaleiro no Porto do Açu, onde a LLX trabalha na construção de complexo industrial. O investimento estimado de US$ 1,7 bilhão seria feito em Biguaçu, em Santa Catarina, mas o projeto foi rejeitado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Em parceria com a LLX, já foi iniciado o processo de préviabilidade do estaleiro, que terá tecnologia da Hyundai Heavy Industries, líder mundial em construção naval e dona de 10% do empreendimento.
De acordo com comunicado da OSX, a decisão de escolher o Rio como local do estaleiro foi devido à abertura de canal interno de navegação, o Campus-Açu, que deságua no mar através do porto que está sendo construído pela LLX. Este canal poderá ser usado pelo estaleiro. O estaleiro terá cais de mais de 3,5 quilômetros de extensão no Complexo Industrial do Açu, e vai gerar 10 mil empregos diretos na fase de operação e 3,5 mil empregos diretos na fase de construção, informa a OSX. A empresa estima ter a licença para construção no Rio até abril de 2011. A companhia não acredita em aumento substancial no custo de construção devido à mudança de local.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Petrobras terá plano de investimento de US$ 220 BI

A Petrobras anuncia hoje seu novo plano de investimentos para o período 2010-2014, que deve vir com um valor superior aos US$ 220 bilhões anunciados como teto no início do ano. O plano foi aprovado na última sexta-feira pelo conselho de administração da companhia e é uma das variáveis que definirá o valor de sua capitalização. Analistas não esperam impacto do vazamento de petróleo no Golfo do México, o que vem derrubando as avaliações sobre as empresas envolvidas no processo de emissão de ações da estatal brasileira. O processo de capitalização será apresentado a seus investidores minoritários nesta terça-feira, em assembleia no Rio de Janeiro.

Porém, já hoje, a empresa deve detalhar o plano de investimentos, que seria anunciado ainda na sexta-feira, mas foi adiado sem maiores explicações. Fontes próximas à companhia dizem que o valor ficará pouco acima do teto de US$ 220 bilhões definido na última reunião do conselho de administração. Petrobras e analistas do mercado petrolífero acreditam que a capitalização da estatal brasileira não será prejudicada pelo mau momento do setor petrolífero em bolsas de valores. A avaliação interna na companhia é que suas ações surgem como alternativa para investidores que buscam ativos mais seguros, não tão dependentes dos EUA nem da conturbada situação europeia.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

CHEFE DA BRITISH PETROLEUM NEGA RESPONSABILIDADE DIRETA NO ACIDENTE NO EUA

O executivo chefe da BP, Tony Hayward, procurou afastar sua responsabilidade direta no acidente com a plataforma no golfo do México em testemunho à Câmara dos Representantes (deputados) dos EUA ontem. "Não estive envolvido no processo decisório" de construção do poço, afirmou repetidas vezes. "Houve discussões entre engenheiros sobre escolhas na construção, e decisões de engenharia foram tomadas.

Enfrentando um interrogatório duro por parte dos deputados, ele afirmou que as investigações até agora identificaram sete áreas com problemas, entre elas o uso do cimento e controle do poço perfurado. Mas disse vezes sem conta que "não fará julgamentos sobre o que aconteceu até que a investigação esteja concluída."

De posse de e-mails trocados entre funcionários da empresa e outros documentos, os deputados disseram ter verificado que as decisões foram baseadas em pressa e desejo de economizar. Para Hayward, porém, as escolhas foram tomadas pensando "na integridade da plataforma a longo prazo". Pressionado, que "se sente muito responsável" e que é preciso "determinar exatamente o que aconteceu". Mas reiterou que "simplesmente não estava envolvido no processo decisório". "Eu vi os documentos, [mas] não tirei conclusões."

Na Câmara dos EUA, executivo da BP pede perdão

Cercado por um batalhão de fotógrafos, um tenso Tony Hayward, diretor-executivo da BP, esquivou-se nesta quinta-feira das questões mais difíceis dos deputados americanos sobre o pior desastre ambiental da história do país: o vazamento de óleo em um dos poços explorados pela gigante petrolífera britânica. A esperada audiência num painel do Comitê da Câmara dos Representantes dos EUA de Energia e Comércio, foi vista como um cenário montado para fritar o principal executivo da BP, criticado mais por sua fria e demorada reação do que pelo desastre em si.

Hayward pediu perdão pelo acidente que além das 11 vidas perdidas e danos ambientais, custará à BP os dividendos deste ano e venda de ativos para prover um fundo de US$ 20 bilhões destinado a indenizar vítimas do vazamento, após a explosão de uma plataforma no dia 20 de abril. "Sinto muito que tenha ocorrido" - disse, num tom contrito e quase inaudível."Isso nunca deveria ter acontecido". Porém, o executivo da BP esquivou-se de perguntas sobre questões de segurança, respondendo que não participa das decisões com relação à exploração em águas profundas.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Setor de petróleo e gás lidera autorizações de trabalho estrangeiro no país


No primeiro trimestre de 2010, foram concedidas 4.977 mil autorizações temporárias a profissionais do setor de petróleo e gás. No primeiro trimestre de 2010, 11.530 profissionais estrangeiros foram autorizados a trabalhar no Brasil, com 94% das autorizações de cunho temporário, com estada de até dois anos.

As informações constam de pesquisa da Coordenação Geral de Imigração (CGig) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), entre os profissionais estrangeiros autorizados a trabalhar temporariamente no Brasil.

Segundo o coordenador geral de Imigração do MTE, Paulo Sérgio de Almeida, o setor líder na absorção de estrangeiros no mercado brasileiro recebe embarcações e plataformas estrangeiras, que já vêm tripuladas do exterior. "Cada embarcação estrangeira chega com uma equipe de profissionais, que são autorizados a ingressar no Brasil. Como o setor tem tido um crescimento exponencial, é cada vez maior a presença de embarcações e plataformas estrangeiras, o que gera aumento no número de autorizações concedidas", explica.

As autorizações concedidas ao setor petrolífero passaram de 33% em 2009 para 45,5% nos três primeiros meses de 2010. A concentração de autorizações no setor reflete na distribuição por Unidade Federativa: o Rio de Janeiro, maior produtor de petróleo do Brasil, lidera o número de autorizações. Somente no primeiro semestre de 2010 foram 6.879 autorizações para profissionais estrangeiros trabalharem no Rio de Janeiro.

Em relação ao país de origem dos profissionais, o país com maior número de registros são os Estados Unidos, com 1.608 autorizações entre janeiro e março deste ano, seguido do Reino Unido, com 1.119, e Filipinas, 1.086. Norte-americanos e europeus formam contingente de mão-de-obra com qualificação específica, enquanto filipinos são em maior parte tripulantes em navios e plataformas do setor de petróleo e gás.

As autorizações permanentes somam 603 até março. A legislação brasileira estabelece a necessidade de visto permente para diretores de empresas. Além disso, estrangeiros que aplicam recursos em atividades produtivas no Brasil também podem conseguir visto permente. "A maioria dos profissionais que conseguem esse tipo de autorização são diretores e executivos com poder de gestão que vêm ao Brasil trabalhar em filiais de empresas estrangeiras que aqui se estabelecem", comenta Paulo Sérgio.

Para o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, o aumento do número de profissionais estrangeiros no Brasil está diretamente ligado ao crescimento do país, decorrente dos investimentos na economia brasileira, desde a implantação de grandes projetos nas áreas industriais, de energia, e principalmente no setor de petróleo e gás, até ampliações de indústrias, compra de máquinas e equipamentos importados.

"Tudo isso demanda a presença de profissionais estrangeiros para a supervisão de sua instalação e início de operação. Esses profissionais não competem com os trabalhadores brasileiros e muito menos retiram seus empregos. Ao contrário, trazem novos conhecimentos e experiências complementares, permanecem temporariamente no Brasil e ajudam a implantar projetos geram mais empregos para os brasileiros"

terça-feira, 15 de junho de 2010

“BRASIL PODE SER OS EUA DO SÉCULO XXI”, DIZ ARMANDO GUEDES.


Na última semana, foi realizado no Rio de Janeiro, o Congresso Pré-Sal Brasil 2010, que contou com autoridades e especialistas do setor de petróleo e gás, entre eles o Secretário de Desenvolvimento do Espírito Santo, Márcio Félix, o presidente da Firjan e ex presidente da Petrobras, Armando Guedes Coelho, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim e o deputado Brizola Neto que também é presidente do Comitê de Estruturação da Petro-Sal. O objetivo do evento era debater sobre os principais assuntos do setor, entre eles, as novas descobertas e estimativas do potencial total das reservas do pré-sal e sobre o marco regulatório para a exploração daquela região.

O Secretário de Desenvolvimento do Espírito Santo, Márcio Félix, foi o primeiro a se apresentar no evento e falou sobre as expectativas e os investimentos no setor de óleo e gás que estão sendo realizados no Estado do Espírito Santo (ES). “O nosso estado produz atualmente cerca de 220 mil barris de petróleo por dia, essa quantidade é a mesma das regiões norte e nordeste do país. Com a exploração nos campos do pré-sal, nossa estimativa é que a nossa produção chegue aos 300 mil bdp já no fim deste ano”, afirmou. Segundo o secretário, há uma previsão de R$ 65 bilhões em investimentos no estado até 2014. No fim de sua palestra, o executivo falou ainda sobre a divisão dos royalties do petróleo, mas não quis ser muito firme em sua opinião. “Esperamos que a solução encontrada pelo Congresso seja benéfica para todos”, finalizou.

“Brasil tem tudo para se posicionar entre as maiores economias do mundo”

Logo em seguida, subiu ao palco Armando Guedes, que fez todo um panorama do setor, apresentando os benefícios e riscos que a descoberta do pré-sal pode trazer ao país. O presidente da Firjan não se mostrou cauteloso e foi bem enfático em seus comentários, ressaltando a nova posição do Brasil no setor petrolífero. “O pré-sal é um grande acontecimento que ocorreu para o nosso país. É muito pouco provável que este feito ocorra em outro lugar do mundo. Eu colocaria o Brasil entre o 4º e 5º país com maior reserva de petróleo no mundo”, ressaltou Guedes. A expectativa do ex-presidente da Petrobras é que até 2014 o Brasil passe dos 2 para os 4 milhões de barris produzidos em seus campos, ficando atrás apenas de Arábia Saudita e Rússia, e se equivalendo ao Irã.

No fim, Armando chamou os representantes de empresas estrangeiras a investirem e se instalarem no Brasil, mas lembrou que o empresariado precisa ter confiança nos projetos desenvolvidos a partir do pré-sal. “O pré-sal é um projeto estratégico de longa duração, que pode durar de 20 a 30 anos. Se esta riqueza for gerida de maneira correta, o Brasil tem tudo para se posicionar entre as maiores economias do mundo, podendo chegar a ser os Estados Unidos do século XXI”. O executivo lembrou ainda que os desafios para exploração e desenvolvimento desses campos irão aparecer. “O marco regulatório é preciso ser visto com cautela, pois é um assunto complexo, investimentos no desenvolvimento da cadeia de petróleo e a escassez da mão de obra são assuntos que precisam de cuidado.

Um assunto que não poderia deixar se ser citado durante o Congresso foi a explosão da plataforma DeepWater Horizon, da operadora British Petroleum (BP), no Golfo do México. Para o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, o vazamento de petróleo nos EUA pode gerar oportunidades para o setor no Brasil, em especial para o pré-sal. Tolmasquim explicou que por conta da suspensão de todas as operações na área, determinada pelo governo norte-americano, há no momento uma disponibilidade maior de sondas e equipamentos de exploração de petróleo no mercado. A outra oportunidade destacada pelo presidente da EPE diz respeito ao aumento do preço do petróleo em decorrência do acidente.

BP envia novo plano aos EUA e ação cai 10%

A British Petroleum (BP) enviou ontem ao governo dos Estados Unidos um novo plano para aumentar a capacitação do petróleo no Golfo do México, no mesmo dia em que o presidente Barack Obama inicia sua quarta visita à região. O governo norte-americano tinha dado até sexta-feira para que a BP apresentasse um plano eficaz para a contenção do vazamento e a coleta do petróleo derramado desde 20 de abril, e um funcionário da Casa Branca indicou que a empresa respondeu. “Depois que o governo indicou que atuasse com maior rapidez, a BP está acelerando os esforços para conter o vazamento de petróleo”, assinalou o funcionário.
“Agora esboçaram um método para conter mais de 50 mil barris de petróleo por dia até o fim de junho, duas semanas mais cedo que o sugerido inicialmente”. Um comunicado da BP explicou que a empresa, que já gastou US$ 1,6 bilhão na contenção, começará a captar petróleo e gás em um navio por encanamento. Ontem, as aços da empresa chegaram a cair mais de 10% em Londres, como mercado preocupado com a quantia que os EUA pedirão em indenização ao grupo.

sábado, 12 de junho de 2010

Cabral e Hartung reagem à emenda que redistribui royalties do petróleo e apostam em veto de Lula


Brasília e Rio, 13h26, 10/6/2010 - A aprovação da emenda que redistribuiu os royalties do petróleo provocou reações duras dos governadores do Rio, Sérgio Cabral, e do Espírito Santo, Paulo Hartung "os dois estados mais afetados pela medida. Hartung afirmou que a emenda é inconstitucional e deve ser vetada pelo presidente Lula. Cabral se referiu ao texto como "ilegal e aviltante" e disse ter certeza do veto.

Em entrevista a uma rádio em Aracaju, Lula não respondeu claramente o que fará no caso da emenda aprovada nesta madrugada pelo Senado. O presidente limitou-se a dizer que, quando o Congresso exagera, ele veta . Na Câmara "para onde o projeto aprovado pelo Senado seguirá "o líder do governo, Cândido Vaccarezza , disse que tentará derrubá-lo por ser inconstitucional, ao estabelecer gastos sem determinar a fonte dos recursos.

" O presidente garantiu para mim que o que vale é o acordo, que trata do pré-sal a ser licitado. Não trata do pós-sal e nem do pré-sal já licitado.

O governador fluminense acrescentou que ele e Hartung, em protesto, não irão à convenção nacional de seu partido, o PMDB, no sábado. A legenda é a mesma do senador Pedro Simon, autor do texto que foi votado na madrugada, ressuscitando a Emenda Ibsen:

"Conversei com o presidente Lula há cerca de uma hora e meia atrás, manifestei nossa indignação. O presidente disse que o vale é o acordado entre mim e ele no CCBB, na frente de seis ministros. O presidente garantiu para mim que o que vale é o acordo, que trata do pré-sal a ser licitado. Não trata do pós-sal e nem do pré-sal já licitado. Qualquer coisa fora disso é roubo ao Rio de Janeiro, é desrespeito ao Rio de Janeiro.

Cabral disse, também, que vai suspender todas as mensagens enviadas à Assembleia Legislativa propondo reajustes para servidores fluminenses enquanto não houver o veto à Emenda Simon. São 10 mensagens que beneficiam mais de 15 categorias profissionais. A única que será mantida, segundo o governador, é a que propõe aumento para a segurança pública

O governador disse também que o estado do Rio está sendo sacrificado para garantir a capitalização da Petrobras. Ele se referia à votação realizada no Senado, na madrugada desta quinta-feira, que também aprovou o projeto de capitalização da estatal, que era de intersse do governo.

"A Petrobras não é mais importante do que o Brasil, não é mais importante do que o povo do Rio e do Espírito Santo.

Para o governador capixaba, depois do veto "se Lula confirmar a promessa feita aos estados produtores "e das eleições, os estados produtores, governo federal e representantes das demais unidades da federação devem discutir a distribuição futura das receitas do petróleo do pré-sal:

"Acredito que as inconstitucionalidades criarão um único caminho para o presidente da República: o veto. Esse será o caminho do equilíbrio, que marca a forma de agir do presidente. Com o veto e passado o período eleitoral, podemos sentar numa mesa redonda e construir um caminho "disse Hartung.

Se a emenda entrar em vigor, o Espírito Santo deixará de ter uma receita imediata de cerca de R$ 500 milhões, obtida com a exploração de óleo e gás no litoral capixaba. Mas, Hartung adverte que, com o crescimento da produção, que pulará de cerca de 140 mil barris para 300 mil barris, a arrecadação deve pular para R$ 1 bilhão. Segundo Hartung, a emenda Simon é inconstitucional por criar uma nova despesa para o governo federal, ao determinar que a União compense Rio e Espírito Santo pela queda na arrecadação.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, chamou de "patética e surreal" a forma como foi realizada a votação, durante a madrugada, e atacou o senador Pedro Simon:

"Acho tão patético e surreal, tão fora de propósito, que não tenho dúvida de que é uma daquelas noites de realismo do Congresso Nacional, do Senado Federal, no caso. A gente espera que a Câmara possa a vir a corrigir isso e se não corrigir, que o presidente Lula vete este absurdo. Me impressiona muito um senador como o Pedro Simon, que é uma espécie de referência do ponto de vista ético. E aí ético não é só não roubar... Ética é você também não chegar na madrugada, sem o devido debate, sem a devida discussão, e querer aprovar medidas que não foram debatidas e discutidas. Eu acabei descobrindo que o senador Pedro Simon é um homem sem ética ", afirmou o prefeito do Rio.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Venda de porto

A WTorre anunciou ontem a venda do Estaleiro Rio Grande para a Cevix, empresa recém-criada que é uma parceria da Engevix Engenharia e da Funcef, fundo de pensão dos empregados da Caixa Econômica Federal (CEF). O estaleiro, que está prestes a ser inaugurado, foi vendido por R$ 410 milhões. No comunicado divulgado ontem, a empresa informou que o negócio ainda será submetido à aprovação dos órgãos nacionais de defesa da concorrência. A aquisição feita pela Engevix integra uma série de investimentos que a empresa vem fazendo no Rio Grande do Sul. Em abril deste ano, a companhia assinou uma carta de intenções com a Petrobras para a construção de oito cascos de plataforma em território gaúcho.
O projeto, anunciado em 2008 pelo presidente da estatal e batizado de "fábrica de cascos", demandará um investimento de US$ 3,75 bilhões. A própria WTorre teria disputado esse contrato. Os cascos serão produzidos no estaleiro, na área arrendada pela Petrobras por dez anos. Parte do investimento necessário para a construção do estaleiro veio da estatal, em troca do arrendamento. Outros 21% partiram da WTorre. A Engevix também disputará uma nova licitação da Petrobras para a construção de sete navios sonda, com investimento estimado em US$ 6,3 bilhões, numa clara intenção da empresa de concentrar suas operações em Rio Grande.