domingo, 26 de abril de 2015

PepsiCo lançará Pepsi Diet sem aspartame nos EUA

A PepsiCo disse que substituirá sua atual Diet Pepsi nos Estados Unidos por refrigerante sem aspartame, um adoçante artificial que tem ficado sob escrutínio de consumidores atentos à saúde.
A Diet Pepsi, a Diet Pepsi sem cafeína e a Diet Pepsi de cereja, adoçados com uma mistura de sucralose e acesulfame de potássio, começarão a substituir os refrigerantes em agosto, disse a companhia nesta sexta-feira.
As vendas norte-americanas de refrigerantes têm caído por aproximadamente uma década, com consumidores saindo dos refrigerantes dietéticos devido a preocupações sobre os efeitos dos adoçantes artificiais na saúde, especialmente aspartame.
"Os consumidores de refrigerantes dietéticos nos EUA nos disseram que queriam Diet Pepsi sem aspartame e estamos entregando", disse Seth Kaufman, vice-presidente sênior da Pepsi, em comunicado.
As vendas do negócio de bebidas da PepsiCo tem sido afetadas pelo declínio de longo prazo das vendas de refrigerantes nos Estados Unidos.
O aspartame, que é cerca de 200 vezes mais doce que açúcar, é amplamente usado para adoçar refrigerantes. Também é utilizado pela rival Coca-Cola em seus refrigerantes como Coca Diet, Coca Zero e Schweppes Diet Lemonade.
As vendas de Coca Diet em volume caíram 6% no primeiro trimestre.
A PepsiCo teve queda de 3,2% em receitas líquidas no primeiro trimestre, para US$ 12,22 bilhões, informou na quinta-feira.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Petrobras obtém crédito de R$ 9,5 bilhões no mercado interno para cobrir demanda de recursos em 2015

A Petrobras fechou acordos com a Caixa Econômica Federal, Bradesco, Banco do Brasil e Standard Chartered que complementam necessidades de recursos da empresa, garantindo à petroleira a cobertura de suas necessidades de financiamentos para 2015, segundo fato relevante divulgado pela estatal nesta sexta-feira.
Entre financiamento e limites de crédito pré-aprovado, o somatório das operações chega a 9,5 bilhões de reais, trazendo alívio para a estatal em momento em que enfrenta limites para fazer captações no mercado de dívida, por conta da crise decorrente do escândalo de corrupção.
Além daquele montante, a Petrobras anunciou ainda negócio envolvendo plataformas, no valor de 3 bilhões de dólares.
"Essas operações, somadas a outras já executadas neste ano, atendem às necessidades de financiamento da companhia para 2015", disse a petroleira.
Com o Banco do Brasil, a companhia aprovou um financiamento no valor de 4,5 bilhões de reais, na modalidade de nota de crédito à exportação, por meio da subsidiária BR Distribuidora, pelo prazo de seis anos.
Com a Caixa, a petroleira anunciou aprovação de acordo para um limite de financiamento pré-aprovado ("standby") no valor de 2 bilhões de reais e prazo de até cinco anos.
Aprovou ainda limite de financiamento pré-aprovado com o Bradesco, no valor de 3 bilhões de reais e prazo de até cinco anos.
Já com o banco Standard Chartered, a Petrobras aprovou um acordo de cooperação para uma operação de venda com arrendamento e opção de re-compra de plataformas de produção, no valor de até 3 bilhões de dólares e prazo de dez anos.
A Petrobras disse ainda que continuará avaliando oportunidades de financiamento visando antecipar parte das necessidades de 2016.
Neste mês, a empresa informou que assinou com o Banco de Desenvolvimento da China (CDB) contrato de financiamento de 3,5 bilhões de dólares.
Anteriormente, o Conselho de Administração da Petrobras havia autorizado a companhia a captar até 19,1 bilhões de dólares líquidos em recursos ao longo de 2015.
Adicionalmente, a petroleira reiterou que anunciou em março a aprovação de um robusto plano de desinvestimento de 13,7 bilhões de dólares para o biênio 2015 e 2016, visando à redução da alavancagem, preservação do caixa e concentração nos investimentos prioritários.
"Dentre os ativos de Exploração & Produção do plano de desinvestimento não estão incluídos ativos em produção no Pré-Sal", frisou a petroleira em seu comunicado.
Envolvida nas investigações da operação Lava Jato, que apura um esquema de corrupção que envolveu a petroleira, empreiteiras, políticos e partidos, a estatal passa por dificuldades para obter financiamentos com condições interessantes.
Isso porque a auditora PricewaterhouseCoopers negou-se a assinar o seu balanço do terceiro trimestre, que foi publicado não auditado, sem que perdas com a corrupção fossem lançadas no documento.
A Petrobras informou no início da semana que seu Conselho de Administração vai se reunir no dia 22 de abril para apreciar as demonstrações contábeis auditadas do terceiro trimestre e do ano de 2014, e que espera divulgá-las após a decisão do Conselho.