sexta-feira, 18 de junho de 2010

Na Câmara dos EUA, executivo da BP pede perdão

Cercado por um batalhão de fotógrafos, um tenso Tony Hayward, diretor-executivo da BP, esquivou-se nesta quinta-feira das questões mais difíceis dos deputados americanos sobre o pior desastre ambiental da história do país: o vazamento de óleo em um dos poços explorados pela gigante petrolífera britânica. A esperada audiência num painel do Comitê da Câmara dos Representantes dos EUA de Energia e Comércio, foi vista como um cenário montado para fritar o principal executivo da BP, criticado mais por sua fria e demorada reação do que pelo desastre em si.

Hayward pediu perdão pelo acidente que além das 11 vidas perdidas e danos ambientais, custará à BP os dividendos deste ano e venda de ativos para prover um fundo de US$ 20 bilhões destinado a indenizar vítimas do vazamento, após a explosão de uma plataforma no dia 20 de abril. "Sinto muito que tenha ocorrido" - disse, num tom contrito e quase inaudível."Isso nunca deveria ter acontecido". Porém, o executivo da BP esquivou-se de perguntas sobre questões de segurança, respondendo que não participa das decisões com relação à exploração em águas profundas.

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