quinta-feira, 24 de março de 2011

Barril de petróleo passa de US$ 105 em Nova York e atinge maior nível desde 2008


Os preços internacionais do petróleo voltaram a refletir a ameaça de desabastecimento por protestos no Oriente Médio e norte da África, e fecharam no maior nível desde setembro de 2008 em Nova York. O contrato do WTI com vencimento em maio chegou a ultrapassar os US$ 106 o barril durante a jornada e fechou a US$ 105,75, com alta de US$ 0,78, enquanto o ativo para junho subiu US$ 0,69, para US$ 106,21.

Já em Londres, o Brent para maio teve pequena queda, de US$ 0,15, e fechou o dia a US$ 115,55. O vencimento de junho recuou US$ 0,17, para US$ 115,47.

Na Líbia, as forças de coalização continuaram os ataques aéreos contra a ofensiva do ditador Muamar Gadafi. Ainda não há sinais claros de que a investida internacional tenha sido capaz de mudar o equilíbrio de forças na região.

No sul da Síria, ao menos seis pessoas morreram nesta quarta-feira durante confronto entre manifestantes contrários ao regime de Bashar al-Assad e as forças de segurança do governo.

A alta ganhou força depois que a explosão de uma bomba perto dos principais terminais de ônibus deixou pelo menos 31 pessoas feridas em Jerusalém.

Os preços do petróleo cresceram mais de 20% nos Estados Unidos desde meados de fevereiro, quando os movimentos contra o regime político tiveram início na Líbia.

Protestos semelhantes já derrubaram os governos da Tunísia e do Egito e também criaram turbulências no Iêmen, no Bahrein e na Síria, deixando investidores temerosos sobre o futuro de áreas do Golfo Pérsico ricas em petróleo.

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